quarta-feira, 23 de julho de 2008

Peregrinação

Vago por um caminho devagar
Encharcada da torrente de ilusão
Sigo sem rumo tentando achar teu coração
Estrela brilhando tentando achar teu olhar

Minha doce voz secou por clamar
A escultura do teu corpo um pouco de atenção
Miragem que neste deserto traz satisfação
Força pro meu com o teu corpo se encontrar

Quanto mais caminho mais quero caminhar
Meu suor ao pousar em árido terreno
Faz brotar flores que exalam teu doce perfume

Todas as estações me batem no corpo
Que venha o Dilúvio! Nada é tão forte
Quanto a vontade de ter você.


Inspirado em Juliana Barros
Pétala por pétala minha vida se desfaz
Com a batida do vento mudo meu rumo
No bico dum pássaro ou carregada por formigas
Viajo por terras e ares desconhecidos
Retomo minhas formas pra murchar numa manhã.