Munido de asas vou ao encontro do céus,
aspirar a plenitude do cosmos,
purificar a alma com a brilho dos astros,
fundir o corpo com uma nebulosa,
e perder num buraco negro o sentido,
para pro mesmo não voltar,
criar meu mundo,
um sentido próprio,
eu sentindo comigo.
Texto: ARPURO
domingo, 7 de setembro de 2008
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