
O corpo ainda guarda a lembrança do outro e fica em guarda, esperando a hora de renovar o gosto de mar, do orvalho do outro. De mais uma vez escalar os acidentes já conhecidos, daquele que se deixar levar na onda, na mesma vontade. O corpo que por muitas vezes funciona sozinho, quer funcionar mais uma vez com o peso do outro, respirar com o peso do outro, se mover com o peso do outro. Que a calma só alcança na presença do perigo de se estar diante daquele corpo que conhece bem mais do que podia ser revelado. Que já sabe a reação da ação insistentemente imposta, e assim gastar aquela força que muitas vezes é inoperante e que agora tem serventia.
Texto: ARPURO
2 comentários:
Sim senhora, gostei muito!
minha querida.....sem palavras...ofegante estou eu com o seu blog...muito bom!
pode ter certeza que quando eu pensar em ler uum blog será esse seu...
e..não tenho o que falar dos seus textos, poemas...porque naquilo que vc faz, vc eh maravilhosa..
bjs
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