sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Entre batendo

quando a cor não importava
os olhos piscavam nervosos
e tudo esfumaçando
se diluindo
como o efervescente exibido como um trunfo no fim da noite
levantei fui até o garçom e quebrei a garrafa em sua cabeça
esperando punição
receita de bons modos
milhões de orações
sangue por cima do sal
ardência
não quero piedade
pode bater
o que mais me mata e me faz te querer mais
é a tua cavalheirice
ah se o "h" se calasse
adoraria ficar por baixo.



Um comentário:

Filipe Guedes disse...

se por a ler isso, é como se ler numa versão intima à 3ª pessoa narrada por outra, cujo os meus segredos eu conto, e a face não conheço.


enfim... adoreeeeeeeeeeei o poema e o blog.