me ensine algum segredo alfabético
me ensine algo que eu esqueça antes que pares de falar
quero continuar errando por toda noite
não sei fumar
não sei tragar
engolir a fumaça e soltar pelo nariz
cair da cadeira seria um bom começo
incitaria algo nestes gélidos rostos
a madrugada vem e com ela seus zumbis
querendo sangue
querendo carne
irracionalmente
sem papo cabeça.
sem citação filosófica
faça com que todos corram
que gritem
e agarram a cintura e sinto um leve sufocar
o pescoço vira prato de entrada
essa marca vai durar dias...
e como em todo clichê que se respeite sendo eternamente repetido
acham o antídoto
vem o sol
e todos conseguem sair
alcaçam a calçada vivos
veem a cidade devastada, suja e vazia
os mocinhos no meio da rua
passando no sinal vermelho
querendo ir pra casa o mais rápido possível.
sábado, 30 de janeiro de 2010
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